Da Redação/Mais Araguaia
A política de Aragarças(GO) acaba de ganhar um capítulo tão sujo quanto explícito; porque agora não é mais “suspeita”, “comentário” ou “bastidor”. Agora é prova sonora.
E quem fala não é oposição, não é desafeto, não é analista de internet.
É um vereador da base do prefeito.
O Mais Araguaia teve acesso a um áudio atribuído ao vereador Hudson da Silva, o popular Manteguinha (PL), e o conteúdo não Vereador poderia ser mais comprometor. O que se ouviu ultrapassa o mero desabafo político: configura, com nome e sobrenome, quebra de decoro parlamentar.
E antes que alguém tente desqualificar o material, fica o registro:
a gravação é natural, espontânea, e não apresenta qualquer característica de uso de Inteligência Artificial.
É voz real. É conversa real. É caos real.
O conteúdo é devastador. Não é apenas desabafo.
É acusações diretas, admissão de conchavos, pressão política, antecipação de voto em processo disciplinar e uma verdadeira implosão dentro da própria base governista.
E tudo está registrado.
Linha por linha.
Sem filtro.
Sem disfarce.
Abaixo, alguns dos trechos que estão sacudindo a cidade e que deixam a gestão municipal com a língua amarrada.
TRANSCRIÇÃO DO ÁUDIO — A BOMBA INTEIRA
Ver. Manteguinha: “Ricardo não é santo não. Nenhum momento. Ricardo realmente é bandido, é malandro, é malandro.”
A frase ecoa como um tiro político.
Um vereador da própria base chamando o prefeito duas vezes de bandido e malandro.
E não para aí.
Ver. Manteguinha: “O Júnior… tem que ter humildade nesse momento. Não vai ser cassado não. Só que vai ter que ter humildade. Não fazer o que foi feito com o Roni. O Roni não era pra ser cassado daquela vez… Só que o Roni não teve humildade com ninguém.”
A fala revela algo ainda mais grave:
admissão de negociações internas e influência sobre cassações anteriores.
Em seguida, Manteguinha expõe o que seria a moeda de troca política:
Ver. Manteguinha: “Eu também não quero fazer isso não, chefe… não quero fazer isso com o Júnior. Só que eu quero que ele ajude a gente também. Eu tô fazendo coisa pra nós dois aqui, que eu não queria fazer. Mas ou é eu, ou é o Júnior. Eu vou pensar em mim, infelizmente.”
Aqui o áudio entra no território pantanoso da pressão política explícita, revelando que decisões não seriam técnicas; mas pessoais e estratégicas.
E vem mais:
Ver. Manteguinha: “Qualquer denúncia que chegar lá, ele ia receber todas… só pra você ter ideia… os auxílio… que é pra ajudar… ele é contra tudo. Ele e a Ana Paula é contra. Eles vota contra só pra prejudicar a gente, pra parecer que é o ‘salvador da pátria’.”
O vereador acusa colegas de oposição de votarem contra pautas não por convicção, mas por estratégia política ao mesmo tempo em que admite que sua própria atuação também é guiada por interesses internos.
O QUE O ÁUDIO REVELA – E QUEBRA O SILÊNCIO DO SUBMUNDO POLÍTICO
O material aponta para:
✔ Quebra de decoro parlamentar
✔ Ataque frontal ao prefeito da própria base
✔ Pressão sobre vereador investigado
✔ Confissão de negociação e retaliação política
✔ Interferência e antecipação de voto em Comissão Processante
✔ Rachaduras profundas dentro da base do Executivo.
O caso agora estoura como uma bomba-relógio sobre a Câmara Municipal, que terá de responder a perguntas incômodas:
– Quem manda em quem?
– Quem pressiona quem?
– Quem está dizendo a verdade?
– E quem está mentindo para a população?
Se havia dúvida antes, agora não há mais:
Aragarças entrou oficialmente na temporada de tempestades políticas.
O áudio é apenas o primeiro trovão.
A MELHOR PARTE? A RETRATAÇÃO!
Ao perceber que o áudio viralizou mais rápido que fofoca em grupo de família, Manteguinha correu para se explicar:
“A oposição quer quebrar meus laços com o prefeito!”
Pois é…
Depois de chamar o prefeito de bandido e malandro, parece que quem tentou quebrar os laços foi ele mesmo; só não contou que estava sendo gravado.