Deputado Karlos Cabral expõe o “lado podre” da política em Aragarças: perseguição, inércia e conivência descarada

O discurso do deputado Karlos Cabral (PSB) na tribuna da Assembleia Legislativa de Goiás, nesta terça-feira (22), foi um verdadeiro desabafo e uma denúncia velada do que muitos em Aragarças já sabem, mas poucos têm coragem de dizer em voz alta: a política no município virou palco de perseguição, manipulação e conivência institucional.

O deputado levou ao plenário o caso do vereador Júnior Saião (PSB), afastado por 90 dias pela Câmara Municipal, sob a justificativa de “quebra de decoro”, mas, na prática, punido por cumprir seu dever de fiscalizar o Executivo. Um afastamento que, segundo Cabral, “tem nome e endereço” politicagem pura.

Cabral lembrou que o vereador foi eleito legitimamente pelo voto popular e agora paga o preço por não se curvar aos interesses do poder local. E foi além: o deputado deixou claro que sabe muito bem o que acontece nos bastidores de Aragarças; os inquéritos que não andam, as amizades convenientes na Polícia Civil Regional, a inércia cúmplice do Judiciário e o silêncio confortável do Ministério Público.

Em tom direto e desafiador, Karlos Cabral disparou:

“A política não pode ser usada como instrumento de perseguição e de governo. Do mesmo jeito que tem quem defende o lado de lá, tem quem defende o lado de cá. E nós vamos até as últimas consequências legais, cobrando que a Justiça faça a parte dela com lisura.”

Entre as entrelinhas, o recado foi claro: em Aragarças, há muito poder, mas pouca justiça. E enquanto os órgãos que deveriam agir se mantêm inertes, o preço dessa omissão, como lembrou o deputado; cedo ou tarde será cobrado.

Porque, no fim das contas, toda inércia tem um preço. E toda ação tem sua reação.

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