Mais duas cidades de Goiás suspendem folia de carnaval

Agora, já são três municípios com as festividades de Carnaval canceladas. Aumento de casos de Covid está entre as causas

Já são três os municípios com as festividades suspensas para o Carnaval de 2024. As cidades de Guapó, na região metropolitana da capital goiana, e Porangatu, no norte do estado, tiveram a folia cancelada. A primeira pelo aumento nos casos de Covid-19. Já a segunda, por determinação judicial, após irregularidades nos contratos com os artistas.

O primeiro município a ter o Carnaval cancelado em Goiás foi Itapuranga, a cerca de 164 km de Goiânia. Em nota publicada nas redes sociais, a gestão municipal justificou que a medida foi tomada após orientações da Secretaria Municipal de Saúde, também em razão dos casos de Covid.

A Prefeitura de Guapó cancelou o Carnaval da cidade, que estava programado para ocorrer de 10 a 13 de fevereiro. A decisão foi tomada após a divulgação de uma nota técnica pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica, apresentada ao Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus (COE), que aponta aumento no número de casos positivos de Covid-19 no município.

Já na cidade de Porangatu, o CarnaFolia (foto em destaque), que seria realizado entre os dias 9 e 12 de fevereiro, foi proibido pela Justiça. A determinação impede a prefeitura de usar dinheiro público para realizar o evento de Carnaval. Conforme publicação nas redes sociais da cidade, a festa teria nove shows de graça, além do concurso de rainha e princesa da folia.

De acordo com a Secretaria de Comunicação de Porangatu, o setor jurídico da prefeitura está elaborando uma defesa na fase de recursos para tentar reverter a situação. A proibição do evento foi um pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), que encontrou irregularidades nos contratos com artistas.

Na decisão, do dia 1º de fevereiro, o juiz Vinícius de Castro Borges diz que o MPGO tomou conhecimento sobre a organização do evento no dia 17 de janeiro e começou a apurar os contratos feitos pela gestão municipal. O órgão justifica que foram gastos cerca de R$ 617 mil com cachês de artistas, 250% a mais que em 2023.

“As irregularidades encontradas não são passíveis de regularização, caracterizadas como insanáveis, por violarem o princípio da legalidade”, finaliza Borges na decisão.

Fonte: Metrópoles

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