A cidade de Aragarças, localizada em Goiás, enfrenta uma grave crise de assistência social para pessoas em situação de rua. Nos últimos meses, a ausência de políticas públicas eficazes para esse grupo vulnerável tem gerado preocupação e indignação entre os moradores e internautas da região. O questionamento se intensificou após a desativação do COMPOD (Conselho Municipal de Políticas sobre Drogas) e a recente cobertura da equipe do Mais Araguaia.
A reportagem do Mais Araguaia, em resposta às crescentes solicitações dos internautas, focou suas atenções na situação das pessoas em vulnerabilidade social nas imediações da Avenida Ministro João Alberto. As imagens e relatos revelam um cenário desolador: indivíduos vivendo ao relento, sem qualquer tipo de amparo ou assistência social.
A situação foi particularmente alarmante quando a equipe de jornalismo flagrou um morador de rua na rampa náutica não terminada da ponte do Rio Araguaia. O homem, que estava visivelmente faminto e desamparado, relatou que não havia recebido nenhum tipo de assistência durante o período eleitoral. A ausência de suporte institucional não apenas agrava o sofrimento dessas pessoas, como também evidencia uma falha grave na gestão pública municipal.
A desativação do COMPOD, que anteriormente desempenhava um papel fundamental na coordenação de políticas de assistência e prevenção, deixou um vácuo na rede de proteção social da cidade. Sem uma estrutura adequada para atender essas demandas, os moradores de rua ficam à mercê da sorte, enquanto as promessas e esforços da administração pública parecem evaporar.
Em resposta às descobertas da reportagem, o Mais Araguaia questiona: até quando a gestão pública municipal continuará ignorando as necessidades urgentes de seus cidadãos mais vulneráveis? A falta de uma rede de suporte para as pessoas em situação de rua não é apenas uma falha administrativa, mas uma questão de direitos humanos que clama por uma solução imediata e eficaz.
A equipe do Mais Araguaia continuará a acompanhar a situação e a exigir respostas das autoridades competentes, na esperança de que medidas urgentes sejam tomadas para restaurar o COMPOD ou implementar alternativas que garantam a dignidade e o bem-estar dos moradores de rua em Aragarças. Enquanto isso, a comunidade local e os defensores dos direitos humanos permanecem em alerta, cobrando uma mudança significativa e humanitária na gestão pública da cidade.
