Aragarças/Redação
Aragarças, Goiás – Em uma denúncia alarmante, a equipe da emissora de rádio Roncador Web flagrou, nesta manhã de quinta-feira (16), através da jornalista Mara Kisner, cenas de focos de incêndios e desmatamento ilegal a apenas 30 metros do Rio Araguaia, do lado de Goiás, uma área de preservação permanente.
A devastação ocorre na antiga praia Quarto Crescente, onde máquinas pesadas estão sendo utilizadas para remover a vegetação que se formou nos últimos anos através de um processo natural. O que antes era areia, praia e lazer no mês de julho, hoje se transformou em mata, um ciclo natural já previsto por geólogos conforme matéria anterior.
A própria mãe natureza criou outras belíssimas praias em Aragarças, ainda despercebidas pelo Alcaide .
“Onde está o Ibama? Onde está o Ministério Público Federal?”, indagaram cidadãos preocupados com a aparente inércia das autoridades competentes diante de mais um crime ambiental que agrava a situação já crítica das mudanças climáticas no Brasil.
O Rio Araguaia, um dos mais importantes cursos d’água do país, é considerado área de preservação permanente (APP). A legislação brasileira proíbe qualquer tipo de atividade que possa causar degradação ambiental nessas áreas, visando proteger as margens dos rios, evitar a erosão do solo e manter a qualidade da água.
“É inadmissível que, em plena crise climática que afeta o Brasil conforme assistimos no Rio Grande do Sul, ainda nos deparamos com atos tão irresponsáveis e predatórios aqui em Goiás”, comentou um ambientalista local que preferiu não se identificar por medo de represálias.
E assim, Aragarças parece viver em seu próprio metaverso, um lugar onde as regras são diferentes, onde a fiscalização é apenas uma palavra vazia. Enquanto o Brasil se mobiliza para debater a preservação ambiental e elaborar soluções para a crise climática, esta cidade permanece imersa em sua própria ilusão.
A quem interessa tanta passada de pano?
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