Se há uma coisa que causa indignação aos apaixonados pelo Rio Araguaia, é passar pela rampa náutica, no pé da ponte em Aragarças, na divisa do estado de Goiás com Mato Grosso, e vê-la abandonada, sem turistas, sem embarcações e sem alma.

O descaso do prefeito reeleito é reflexo de uma gestão ineficaz, que não valoriza o turismo e a importância da identidade náutica e histórica do Rio Araguaia.
Histórico do descaso:
No dia 24 de maio de 2017, o então prefeito José Elias Fernandes recebeu em seu gabinete uma ordem de embargo administrativo do DNIT, que requeria a paralisação imediata da obra da rampa náutica, que estava sendo iniciada, até segunda ordem ou até que fossem dirimidas as dúvidas quanto à execução da obra, segundo constava no documento de embargo.

02 de junho de 2017.





Na época, imediatamente, o prefeito José Elias contactou a Empresa Torres Eirelli EPP para que não paralisassem a obra, pois iria comunicar o DNIT em Goiânia para reverter a situação, no sentido de liberar a construção.
Ressalte-se que essa obra foi um convênio aprovado e assinado em 28 de dezembro de 2015, na gestão do ex-prefeito Aurélio Mendes, via Goiás Turismo e Banco do Brasil, no valor de R$ 587.096,87.
É uma pena que, atualmente, a gestão municipal não esteja priorizando o turismo, especialmente considerando a beleza natural do Rio Araguaia e a importância da rampa náutica como um ponto turístico. A rampa náutica poderia ser um local de embarque e desembarque das embarcações, um atrativo para as pessoas se reunirem, contemplarem a vista e desfrutarem da natureza. Além disso, o turismo gera receita e empregos para a comunidade aragarcense.

Esperamos que a situação mude e que a gestão municipal comece a valorizar o potencial turístico de Aragarças e do Rio Araguaia.