Redação
Mais um caso: os ‘confrontos’ de Goiás, onde no inquérito tudo pode aparecer. É sempre a mesma coisa, pessoas executadas, ao arrepio da lei, e a narrativa de “confronto”.
Em Rio Verde, oito policiais militares são investigados como suspeitos de matar quatro jovens e simular uma troca de tiros para justificar a ação em 2022.
O site G1 mostrou nesta sexta-feira (8) que o delegado Adelson Candeo, que investiga a operação, informou que o tiroteio nunca aconteceu e que as vítimas chegaram mortas à unidade de saúde.
Familiares das quatro vítimas disseram que acreditam que eles tenham sido torturados. A PC faria uma reconstituição do caso, mas os militares investigados se negaram a participar.
O perito da Polícia Científica Paulo Lima garante que isso não vai atrapalhar as investigações. Quando a gente cruza os dados de tudo, rastreamento de veículos com localização, com questão de laudo cadavérico, exame pericial realizado nos carros, depoimentos, enfim, é possível construir uma dinâmica dos fatos confiável e que mostra que, na verdade, a versão inicial apresentada não é compatível com os elementos até aqui apurados”, afirma o perito.

Outra contradição, segundo a investigação, está relacionada a um vídeo que mostra o carro das vítimas perto de Rio Verde cerca de 1 hora após ter sido parado pelos policiais.
O veículo faz o trajeto de volta pra rodovia GO-210. O delegado acredita que nesse momento o carro estava sendo dirigido por um dos militares
Em entrevistas, Caiado chama a Polícia de Goiás, instituição pública, como: “minha polícia“. Aos moldes que em Goiás o bandido muda de Estado ou de profissão.
Se fosse no Império Romano, Caiado seria mais um daqueles imperadores que alegrava o povo (livre) com sangue, circo e pão.
Será que essa “Técnica Romana” resolveria a violência do Rio de Janeiro?
Hanc legionem? Unde venit?